sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Martin Luther King ... nas suas palavras


«(...) me limito a ser um fiel guardião em nome dos seus verdadeiros donos - todos aqueles para quem a beleza é a verdade e a verdade a beleza - e em cujos olhos a beleza da irmandade genuína e da paz é mais preciosa do que os diamantes, a prata ou o ouro.» (1)

«Porque é absolutamente necessário percebermos que a paz não é só a ausência de uma força negativa, mas antes a presença de uma força positiva. A verdadeira e genuína paz não é somente a ausência de tensão, mas a presença da justiça e da fraternidade.» (2)

«Todos os homens vivem entre dois reinos, o interior e o exterior. O interior é o reino dos objectivos espirituais transmitidos através da arte, literatura, moral e religião. O exterior é aquele conjunto complexo de aparelhos, técnicas, macanismos e instrumentos através dos quais vivemos. O nosso problema, hoje em dia, é que deixámos que o interior se perdesse no exterior. Permitimos que os meios pelos quais vivemos se distanciassem dos objectivos para que vivemos.» (3)

«Eu tenho um sonho que um dia as minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver numa nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu carácter. Eu tenho um sonho hoje! (...) E quando tudo isto acontecer, quando nós permitirmos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em todo o estado e toda a cidade, nós poderemos acelerar aquele dia, quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir as mãos e cantar nas palavras do velho espiritual negro:«Free at last, Free at Last.» (4)

(Neste mês de Janeiro, justamente a quinze, em Atlanta no ano de 1929, em Atlanta, há oitenta e um anos, nascia um dos homens mais inspiradores do século XX e da consciência da própria Humanidade, Martin Luther King. Com alguns dias de atraso, aqui fica a memória de um homem que apenas quis ser recordado como alguém que dedicou a sua vida a servir os outros e que serviu a humanidade e a amou profundamente.
Dinamizador dos direitos civis, foi um lutador corajoso contra a injustiça, a descriminação racial, em palavras e gestos de grande humanidade. A sua vida é uma inspiração para a construção de uma sociedade mais perto do coração do homem, onde a esperança e a luta pelas causas justas seja sempre um sentido de vida. À frente, o seu último discurso, pois não há tradução que traduza as suas palavras e a sua energia pela esperança de um sonho por um mundo melhor.)

(1) Na recepção do Nobel (1964)
(2) Comunicação feita na Fellowship of The Cooncerned (1961)
(3) Comunicação feita em Bal Harbour (1961)
(4) Na Marcha de Washington (28 de Agosto de 1963)

Imagem, in osilenciodoslivros.blogspot.com

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