Aqueles dias tecidos que tinham um ar de fantasia quando vieram brincar dentro de mim (Sophia)
domingo, 11 de abril de 2010
Exposições de Final de Período I - M Ramires
Memória de Billie Holiday
Nesta semana que agora termina, passaram (a sete de Abril de 1915) mais um ano sobre o nascimento de uma voz única e indescrítivel em palavras. Uma voz plena de emoção que nos dá uma ideia de voo sobre os sonhos, alicerces numa vida em que tantas vezes não se atinge aquilo que imaginámos.
Billie, com uma voz levemente rouca, de um timbre pleno de sensualidade, capaz de nos fazer dar os quadros etéreos entre a felicidade que se procura e a desilusão que tantas vezes sofremos. Ela própria, vítima em criança da extrema pobreza, do abandono, dos maus tratos, foi sem dúvida com a sua voz de anjo um ícone de todas as incompreensões e lutas que travou num tempo em que ser negro era mais uma dificuldade.
Com Lester Young, criou um conjunto de emoções de uma natureza poética sublime, onde a grande altura nos deu o sorriso triste e doce de uma melancolia generosa. Na sua breve vida, encantou mais do que qualquer outra voz o fascínio do encontro e a amargura da desilusão, sempre emocionada e verdadeira numa alegria de entrega pela arte e pela vida. Abaixo um exemplo apenas, da sua arte.
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