sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Convenção dos Direitos da Criança



  Assinalam-se hoje os vinte anos da Convenção dos Direitos da Criança. Com ela a quase totalidade dos Países procurou melhorar as condições de vida das crianças. Os progressos nos últimos anos têm sido notáveis. Todavia o quadro ainda é trágico. 
 Existem milhões de crianças sem acesso a serviços essenciais à sua sobrevivência e desenvolvimento. A subnutrição, as doenças, a falta de alfabetização, a ausência de um registo, a violência, o trabalho infantil e a guerra expõem ainda milhões de crianças a uma vida carente de dignidade. 
 É contra esta realidade trágica que a UNICEF e diversas organizações de apoio à criança têm tentado apoiar a concretização das ideias da Convenção dos Direitos da Criança. Convenção que está organizada em diferentes artigos, suportados em princípios tão naturais como o direito à vida, o desenvolvimento humano, a não discriminação e o respeito pelo valor individual da vida de cada um. 
 A contínua evolução das condições em que vivem as crianças dependem de projectos governamentais, mas também da vontade e solidariedade individuais. É sobretudo a nível local que as mudanças podem ser mais eficazes. Os projectos desenvolvidos na Índia ou no Paquistão mostram que os cuidados da saúde básicos, a dignidade individual e a escolarização são factores de desenvolvimento das sociedades.


Imagem, in Quino, O Mundo de Mafalda, Bertrand

Literatura Infantil e Filatelia


(David Copperfield, República dos Camarões, 1970)


(Alice no País das Maravilhas, Grã-Bretanha, 1979)


(Enid Blyton, Os Sete, Grã-Bretanha, 1997)

Alguns exemplos maravilhosos da relação entre a Literatura Infantil e a Filatelia.


Imagens, in http://www.philatelia.net/literature

Da Rua do Contador Para a Rua do Ouvidor




  A turma C do 1º ano de escolaridade, leccionada pela professora Filomena Reis, ouviu os contos que se encontram no livro “Da rua do contador para a  rua do ouvidor”, cujo autor é António Torrado, com ilustrações de João Nunes, editado por Desabrochar.
 Tal como está referido na contracapa do livro, “há sempre alguém que conta e alguém que ouve contar”. Neste caso, foram estes alunos que, entusiasticamente, ouviram os dezassete pequenos e alegres contos, ao longo de dezassete dias, dos quais destacaram como sendo da sua preferência: “A borracha cansada” e “O senhor distraído”.
 “António Torrado gosta de contar histórias alegres e surpreendentes que atraiam ouvintes e leitores para a sua roda de contador jovial.

O Grilo Grilarim - Eduardo Santos (4ºA)

O Grilo Grilarim


Erva e água dá vida
ao grilo Grilarim
e tudo anda assim
sim, sim, sim!

No meio das alfaces
gosto eu bem de andar
só tenho que ter cuidado
com o que posso encontrar.

Gri! Gri! gri gri gri!

Pró campo gosto de ir
para me divertir
sem ouvir barulho
dou um mergulho

Gri! Gri! gri gri gri!

Na água vou cair
e logo subir
para não me afogar
dela vou sair!

Gri! Gri! gri gri gri!

Esta é a minha vida
de grilo Grilarim
e tudo anda assim
sim sim sim!



O Grilo Grilarim Trolaró (A Letra) - Rui Oliveira (4ºA)



O grilo vai torto.
Jamais se endireita.
O azar persegue.
Esconde-se à espreita.

Não deu uma nota.
Que fosse correcta.
Ele nunca fez nada.
Que batesse certo.

Enquanto cantava.
No fundo da rua.
Pensava na letra.
Se a sorte é sua.

Te-quero letra! Te-quero letra!
Te-quero letra! Te-quero letra!