Nos trinta e dois anos do desaparecimento de uma das grandes poetisas brasileiras deste século, a sua memória.
«Antes de me organizar, tenho que
me desorganizar internamente para
experimentar o primeiro e passageiro
estádio de liberdade,
de liberdade de errar, cair e levantar.»
de liberdade de errar, cair e levantar.»
«Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas o que é
possível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada»
«Sou o quê? um quase tudo (...)
Sou uma pergunta
que não deseja ser respondida (...)
Meus braços são por demais pequenos para o mundo que eu quero abraçar.
E o meu coração é por demais tortuoso para não causar espanto.
Quero tudo!
Agora!»
in, Clarice Lispector, Fragmentos
Imagem, in Dudadaze.blogspot.com