domingo, 13 de fevereiro de 2011

No Nascimento de Agostinho da Silva


"É para todos os dias que precisas de educar e afinar a alma; é para te sentires o mesmo em todos os minutos que deves dominar os impulsos e ser obstinadamente calmo ante as dificuldades e os perigos, as alegrias e os triunfos.”(…)”O que a vida apresenta de pior não é a violenta catástrofe, mas a monotomia dos momentos semelhantes; numa ou se morre ou se vence, na outra verás que maior número nem venceu nem morreu: flutua sem morte nem esperança. Não te deixes derrubar pela insignificância dos pequenos movimentos e serás homem para os grandes; se jamais te faltar coragem para afrontar os dias em que nada se passa, poderás sem receio esperar os tempos em que o mundo se vira." (1)

(Nos cento e cinco anos do nascimento de um homem que o País raramente compreendeu e que nos deu uma universalidade onde a luz das ideias, o conhecimento como iluminação poucas vezes foi tão intenso. Chama-se Agostinho da Silva, nasceu no Porto, espalhou a sua luz fundadora de ideias em vastos continentes e foi uma das figuras do século XX. Percebeu o mundo que emergiu das crises sociais e deu-nos o exemplo da coragem e do exercício da liberdade.)

(1) Agostinho da Silva, Ir à Índia sem abandonar Portugal e outros textos

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