O solstício de Inverno é um fenómeno conhecido há muitos séculos por diferentes civilizações. Sabemos hoje que ele representa na órbitra da Terra, um dos momentos em que na sua órbita, um dos seus pólos se encontra mais afastado do Sol. Desde tempos antigos que se celebra a sua ocorrência.
É mesmo a mais antiga celebração colectiva de um ritual, em que o homem procura interpretar o universo. Conhecido como o nascimento do sol indicava aos homens de diferentes culturas que se iniciava um novo ciclo de tempo. Notavam que a duração do dia e da noite se alteravam progressivamente até à chegada da Primavera, verificando-se que a altura do sol no horizonte era menor.
Relacionando o Sol com a luz que dele vinha, aquele era a representação da divindade e da própria vida. As cerimónias comemoradas de modo diverso em diferentes civilizações exaltavam a alegria, o nascimento, onde os elementos florais, as frutas e as danças eram pontos comuns. Em todos os continentes, dos egipcíos, aos maias, aos povos da Europa e da Ásia existem manifestações desta celebração do Inverno.
A comemoração do solstício de Inverno perdeu o seu significado cultural durante a civilização romana. Apesar de ter integrado alguns destes ritos, no século IV, a festa do Sol foi substituída pela comemoração do nascimento de Jesus Cristo, o mensageiro de uma nova fé, o Cristianismo. Tornando-se a religião oficial do Império, o Cristianismo substituiu estes rituais e o Natal é de facto, como festa cristã a celebração do nascimento de Jesus Cristo numa data onde se comemorava um novo ciclo de tempo, o solstício de Inverno.
Hoje, dia vinte e um de Dezembro, perto do meio-dia, iniciou-se esta nova estação, marcada pelo solstício.
Imagem, in universoinimaginavel.blogspot.com
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