domingo, 13 de março de 2011

Uma esperança

Ontem na Praça dos Aliados, no Porto, como em muitas cidades respirou-se o calor da protesto contra a construção de dias onde se ameaça a liberdade individual de pessoas intercaladas em várias gerações. Foi gratificante para os que participaram num movimento contra a apatia instalada e uma demonstração que ainda há esperança. E foi igualmente para os que não foram pelo exemplo que receberam.

Haverá sempre horizonte de possibilidades quando um povo decidir sair à rua e mostrar a sua vontade, quando se confirmar que quem governa nada percebe da dinâmica social e é preciso lutar contra o aproveitamento que uma tecnocracia dividida entre Bruxelas e São Bento faz da esperança e dos direitos individuais de cada um.

Foi um primeiro sinal de que é preciso dignidade no espaço público da governação. A governação só pode ser aceite quando transpira de um contrato representativo dos cidadãos. Aos que ficaram presos na arqueologia do absolutismo mental e institucional é preciso com insistência reunir pela voz e pela acção pacífica a demonstração do seu erro. Precisamos lutar por essa clarividência contra os que persistem ser personagens do museu da História.

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