segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Leituras...

(...) E ao lerem os meus versos pensem
Que sou qualquer cousa natural -
Por exemplo, a árvore antiga
À sombra da qual quando crianças
Se sentavam com um baque, cansados de brincar,
E limpavam o suor da testa quente
Com a manga do bibe riscado. (1)

«Não, não é mais uma Antologia de Fernando Pessoa, nem se trata de uma nova editora em Portugal. São treze poemas, treze poemas de Pessoa ortónimo e heterónimo, ilustrados por Pedro Proença e publicados pela Faktoria K de Livros, uma nova chancela da Kalandraka Editora Portugal. São treze poemas que inauguram a colecção Treze Luas em português, colecção essa que vem reforçar a das Treze Lúas, da Faktoria K de Libros, e que assim, conjuntamente, prosseguem esse ideal de multiculturalidade tão caro ao projecto Kalandraka.» (2)

(1) Alberto Caeiro, «Eu Nunca Guardei Rebanhos»
in Fernando Pessoa (Antologia Poética) - (2) do Prefácio

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